domingo, 9 de novembro de 2014

Você já se olhou no espelho hoje?


 
Não estou falando do espelho em que você se olha com a maior cara amassada do mundo enquanto escova os dentes de manhã. É de outro espelho que eu estou falando. Quem é você? Quais são suas verdades, seus princípios, seus orgulhos, seus medos, suas raivas, suas ternuras, suas piadas? As pessoas conhecem você? Não o você que se posiciona na frente do espelho de manhã para escovar os dentes, passar o rímel (para as calcinhas) ou só escovar os dentes mesmo (para os cuecas).

Esse você é você a olho nu. Esse você, você deixa ser revelado. Esse você, todo mundo pode conhecer. Porque é simples: de certo modo, você faz escolhas que não são passíveis de ser, digamos, escondidas. A calça que usa, se é de marca ou não, o tênis, o corte de cabelo, se usa batom, gloss, rímel e blush, somente um desses itens ou nenhum deles (para as minas-pá) se bota gel no cabelo ou não, se usa topete, moicano, dread, se é careca (para os manos-pô). Tudo isso diz alguma coisa sobre você, sobre seu estilo, sobre como você quer ser visto ou vista pelas pessoas com quem convive.

E é tudo muito natural. Ninguém se sente ofendido por você gostar de usar blusa roxa ou por pintar as unhas de amarelo. Você escolheu. Você ponderou. Você! Entre tantas outras opções, você escolheu a mais adequada para VOCÊ. As pessoas podem comentar algumas das suas “esquisitices” (entre aspas porque eu sou do lema do seja esquisito!), mas ninguém vai ficar magoado com você por essas escolhas superficiais mas importantes do dia a dia. Porque a escolha é sua e ela merece ser respeitada, e você tem o direito de ser quem você é. De se posicionar.

Mas eu quero falar sobre um outro tipo de posicionamento. Um posicionamento que vai além das roupas, do estilo, da aparência. Um posicionamento mais sutil, que, contraditório, causa tanta agressividade nas pessoas. O posicionamento das ideias, do subjetivo, de caráter, princípios e verdades individuais. Aquele que o espelho comum não pode nem nunca poderá refletir.

Hoje em dia, nós temos a possibilidade de espalhar nossos posicionamentos para além do nosso círculo físico de amizade. O Twitter está aí para provar. Os blogs estão aí para provar. E agora os vlogs. As mídias sociais são alimentadas por posicionamentos. De marcas e principalmente de pessoas. O conteúdo que rola nas mídias sociais é o espelho que reflete aquilo que o espelho do seu banheiro não pode refletir. Obviamente este conteúdo não revela tudo, mas pode revelar boa parte da nossa autoimagem e da imagem que queremos que tenham de nós.

Tem gente que escolhe não se posicionar. Não se posicionar garante passeio livre por todos os tipos de público, é fácil, não cansa, não causa atrito. Quem não se posiciona ideologicamente, não quer se olhar no espelho, porque tem medo de ser julgado.

Manter-se neutro, se é que existe neutralidade, não demanda trabalho, energia mental e emocional. O que é diferente de ter um pensamento dialético (ponderar prós e contras, botar tudo num liquidificador e se posicionar de maneira não-binária). Mas não se posicionar também não causa troca e tampouco permite aprendizados. Além do mais, pode ser perigoso. Falta de posicionamento me dá a impressão de descompromisso e apatia. Falta de paixão e envolvimento com alguma coisa. Quem não se posiciona, geralmente adora criticar quem se posiciona. Ironicamente, acaba tomando um posicionamento. E quer saber? Ponto pra quem causou esse posicionamento repentino. Ponto pra quem causou alguma coisa em quem tava lá, lendo sua timelinezinha, um blog ou assistindo a um vlog em estado letárgico. Acordar pessoas é sempre legal, mesmo quando você as acorda pra dar um sono no meio da sua cara. Se posicionar é difícil. É dar a cara a tapa. E que tapa! Quem se posiciona corre o risco de ser criticado, mal interpretado. As pessoas costumam confundir assertividade com arrogância.

 
Vide Felipe Neto. Quem é que entende que ele incorpora um personagem arrogante, irônico e agressivo para dar as próprias opinões? Ele chama na chincha, joga a merda no ventilador. Resultado? Assim ó, de gente criticando o que o Felipe Neto faz, sem primeiro fazer o mínimo esforço para entender a proposta dele. As críticas são importantes quando fundamentadas. Mas me incomodam muito quando elas só rolam porque, na cabeça da maioria, gente que se sente livre pra falar o que pensa, ofende. Não tanto pelas opiniões emitidas quanto pelo sentimento de liberdade e coragem com que a pessoa emitiu. Parece que não temos o direito de pensar de tal ou tal forma tanto quanto temos o direito de vestir tal ou tal roupa. Mas se pensarmos bem, enfrentar as críticas é o de menos. Porque quando uma pessoa se posiciona, ela ganha aliados também. Não para um combate lógico e racional, não para defender com unhas e dentes o posicionamento que os uniu. Mas para a vida. Quem se posiciona encontra pessoas valiosas, que não teria encontrado caso preferisse a neutralidade. Eu não acredito na neutralidade, não existe discurso neutro. Acredito na dialética, na ponderação de prós e contras. A neutralidade soa para mim como falsidade ou omissão. Já o posicionamento honesto nunca será impune. E a honestidade não é bonitinha, meiguinha, carinhosinha, fofinha. Ela só é curte quando assim ela deve ser, e ponto. A honestidade, meu amigo, às vezes é irônica. Às vezes é arrogante. Às vezes é chata. A honestidade às vezes é engraçada. A honestidade às vezes é depressiva. A honestidade é um monte de coisa, brodá. Só tem uma coisa que a honestidade não é: omissa.

Portanto, antes de criticar ou se sentir ofendido com o posicionamento alheio, tenho só uma perguntinha pra fazer pra você. E aí, você já se olhou no espelho hoje?

 

Fonte: http://www.ocrepusculo.com/2010/07/29/monologo-em-frente-ao-espelho/

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Um conto Cherokee



 
Os anciões Cherokee estavam preocupados com um dos garotos da tribo que, por se sentir injustiçado, tornou-se agressivo. O avô do menino o traz para perto de si e diz:

- Eu entendo sua raiva. Há uma batalha terrível entre dois lobos que vivem dentro de mim. Esses dois lobos tentam dominar o espírito de todos nós.
Um é Mau. Seus dentes são fortes como raiva, inveja, ciúme, tristeza, cobiça,
arrogância, pena de si mesmo, culpa, ressentimento, inferioridade,
orgulho, superioridade e ego.

O outro é Bom. Seu olhar é forte como alegria, esperança, serenidade, paz, humildade, empatia, bondade, generosidade, verdade, perdão, compaixão, harmonia e fé.

O neto pensou nessa luta e perguntou ao avô:
- Qual lobo vence?
O velho índio respondeu:
- Aquele que você alimenta!
 
 
Fonte: Desconhecida

domingo, 19 de outubro de 2014

O Bode


Num pequeno vilarejo, numa casa simples, mas limpa e arrumada, vivia um homem com sua família: mulher, três filhos e a sogra. Mas o homem sentia-se completamente infeliz. Reclamava de tudo e de todos.
Ora implicava com os filhos, ora era a sogra que o aborrecia, a casa que era pequena demais, a esposa que não era boa o suficiente... Nada o satisfazia.
Um dia, cansado de tanto sofrer, resolveu recorrer ao homem mais sábio da aldeia e pedir o seu conselho.
O sábio então lhe disse: - Vai, meu filho, procure um bode e o coloque dentro de sua casa. O homem se surpreendeu com aquilo, mas, diante da insistência do sábio, resolveu acatar o seu conselho.
Passado algum tempo, o homem voltou ao sábio mais infeliz ainda dizendo que sua vida estava muito pior, que sua casa estava suja, barulhenta, mal cheirosa, insuportável, e perguntou o que deveria fazer. E o sábio lhe disse: - Vá e tire o bode de sua casa.
E ele assim fez. Tamanho foi o alívio por se ver livre do animal que, a partir daquele dia, ele tornou-se um novo homem. Começou a descobrir e a valorizar tantas coisas que sempre tinham estado à sua volta, coisas das quais ele sequer tinha percebido a existência.
  
Fonte: Desconhecida

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Como se mede uma pessoa

Os tamanhos variam conforme o grau de envolvimento.
Ela é enorme para você quando fala do que leu e viveu, quando trata você com carinho e respeito, quando olha nos olhos e sorri destravado.
É pequena para você quando só pensa em si mesma, quando se comporta de uma maneira pouco gentil, quando fracassa justamente no momento em que teria que demonstrar o que há de mais importante entre duas pessoas: a amizade verdadeira...
Uma pessoa é gigante para você quando se interessa pela sua vida, quando busca alternativas para o seu crescimento, quando sonha junto.
É pequena quando desvia do assunto.
Uma pessoa é grande quando perdoa, quando compreende, quando se coloca no lugar do outro, quando age não de acordo com o que pensam dela, mas de acordo com o que espera de si mesma.
Uma pessoa é pequena quando se deixa reger por comportamentos clichês.
Uma mesma pessoa pode aparentar grandeza ou miudeza dentro de um relacionamento, pode crescer num espaço de poucas semanas: será ela que mudou ou será que o amor traiçoeiro nas suas medições?
Uma decepção pode diminuir o tamanho de um amor que precisa ser grande.
Uma ausência pode aumentar o tamanho de um amor que parecia ser infinito.
É difícil conviver com essa elasticidade: as pessoas se agigantam e se encolhem aos nossos olhos.
Nosso julgamento é feito não através de centímetros e metros, mas de ações e reações, de expectativas e frustações.
Uma pessoa é única ao estender a mão, e ao recolhê-la inesperadamente, se torna mais uma.
O egoísmo unifica os insignificantes.
Não é altura, nem o peso, nem os músculos que tornam uma pessoa grande.
É a sua sensibilidade sem tamanho.
 

Fonte: Desconhecida.

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Delegação

"Deleguei sem responsabilidade"

"Ao assumir a presidência do laboratório Searle, em Porto Rico, cometi um erro grave que quase acabou com a minha carreira. Ao ser consultado sobre uma campanha de um medicamento de hipertensão, dei carta branca ao departamento de marketing para fazer o que achasse mais conveniente. Eles acabaram veiculando a propaganda numa emissora de rádio - algo proibido pelo Food and Drug Administration (FDA), entidade americana responsável pela autorização de venda de remédios. Dias depois, um inspetor do FDA apareceu na empresa para cobrar uma multa. A unidade de Porto Rico foi ameaçada de fechar e tivemos de arcar com o custo de mandar cartas para todos os médicos, explicando o ocorrido. Pior ainda acabamos denegrindo a imagem do medicamento e estimulando as vendas da concorrência.

Os seis executivos de marketing, que tentaram contornar a situação com o inspetor, foram demitidos. Como não participei disso fui mantido na empresa".

Análise dos especialistas

Grieco deveria ter estudado mais as leis do país, a cultura e principalmente o nível de competência de sua equipe. Delegar não é dar liberdade total. E mostrar o que se quer, estipular as metas e saber quais são os caminhos a serem tomados. A equipe pode ter autonomia para escolher a estratégia que julgar mais adequada, mas a presidente deve estar a par de todas as decisões importantes.

www.exame.com.br - Acesso em 25 de Maio de 2005

Delegação

É a busca do alcanse de objetivos por meio do esforço compartilhado. O gerente transfere poderes, funções ou tarefas a outras pessoas, mas preserva a responsabilidade final pelos resultados.

Caminhos para a Delegação

1) Atitude


  • Desejar atingir objetivos por meio de outros;
  • Ser um realizador de metas;
  • Considerar os subordinados como colaboradores.


2) Hábito


  • Substituir antigos procedimentos por novos;
  • Escolher o delegado;
  • Selecionar as tarefas a serem delegadas.


3) Técnicas


  • Acompanhar a execução da tarefa;
  • Avaliar os resultados


A quem Delegar


  • Quem é a pessoa certa?
  • Que conhecimentos e experiências ela tem?
  • Qual é a extensão dos seus conhecimentos?
  • Que habilidade interpessoais ela possui?
  • Quais são os seus interesses e as suas atitudes?
  • Qual é a sua carga atual de trabalho?


Elementos da Delegação eficiênte


  • Definir resultados desejados;
  • Definir prazos;
  • Apresentar os recursos disponíveis;
  • Não delegar meias tarefas;
  • Informar as razões da delegação;
  • Informar a "o que fazer", mas não interferir no "como fazer";
  • Utilizar o diálogo e a negociação ao delegar;
  • Gerar expectativas positivas em relação ao desempenho;
  • Apoiar o subordinado;
  • Ver o erro como parte do processo;
  • Acompanhar o desenvolvimento do trabalho;
  • Elogiar, como forma de reconhecimento.


Benefícios da Delegação

A delegação permite ao líder:


  • Planejar e estabelecer metas e prazos;
  • Desenvolver e orientar seus subordinados para consecução de objetivos comuns;
  • Coordenar os recursos materiais, financeiros e o potencial humano, visando ao alcance desses objetivos;
  • Assegurar que a empresa esteja caminhando em função de suas metas;
  • Ampliar a visão e o enriquecimento das funções do gerente e do subordinado;
  • Ampliar a visão, o envolvimento e a motivação da equipe;
  • Agilizar processos e fazer crescer a empresa.


Sinais de ausência de Delegação

Gerentes:


  • Não cumprimento de prazos;
  • Tarefas inacabadas;
  • Horas excessivas de trabalho;
  • Ausência de planejamento e acompanhamento das ações;
  • Férias acumuldas.


Equipe:


  • Pouco envolvimento e aproveitamento de potencialidades;
  • Pouca motivação;
  • Não tomam decisões, não tem iniciativa;
  • Não há subtítulos parao gerente.


Organização:


  • Ambiente estagnado;
  • Comunicação restrita, limitada;
  • Decisões simples tomadas no topo;
  • Métodos mais importantes que resultados;
  • Atribuições se sobrepondo.

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

A) Organizações

A sociedade é formada de instituições chamadas Organizações. Essas organizações são diversificadas, formadas de estruturas, objetivos e tamanhos diferentes, como pequenas e grandes empresas, escolas, igrejas, sindicatos, etc.

As organizações podem ser lucrativas, como as empresas, ou não, como o exército, a igreja e essas organizações precisam ser administradas. Então percebe-se o campo enorme dessa atividade.

Em decorrência disso, a administração revela-se como uma das áreas mais complexas de desafios e características interessantes.

Quando a organização possui áreas que se interagem, empenhando seus objetivos específicos em prol do objetivo geral, os resultados são melhores. O "todo" é maior do que a soma das partes. Chamaso isso de Sinergia.

B) A administração existe há muito tempo

A preocupação existe desde a antiguidade, mas até o século XX, os resultados na área da administração se desenolveram com bastante lentidão. Somente a partir deste século houve notável progresso e inovação.

A administração sofreu influências da filosofia, através do filósofos com SOCRATES (470 a.C à 399 a.C), que dizia que a dministração é uma habilidade pessoal separada do conhecimento técnico e da experiência. Platão 429 a.C à 347 a. C), preocupava-se profundamente com os problemas políticos e sociais do povo grego. René Descartes (1596 a 1650), com seu método cartesiano, onde cita vários principíos que são usados pela moderna administração como a divisão do trabalho, da ordem, do controle.

A administração sofreu forte influência da organização da igreja católica, através de sua hierarquia e coordenação funcional.

A influência militar para administração ao foi fortissima no desenvolvimento de teorias da administração ao longo tempo. A escala hierárquica, o comando de acordo com o grau de autoridade e responsabilidade, o planejamento estratégico.

A administração encontra-se hoje, como um resultado histórico de contribuições cumulativas, de filósofos, estadistas, empresários, líderes.

Verifica-se na histórias, um exemplo fantástico de planejamento e organização, relatado na Bíblia, quando Moises seguindo os conselhos de seu sogro, escolheu representantes do povo.

C) A Administração hoje

A partir daí surgiram novas abordagens a respeito da administração e até hoje todas se interagem e o homem busca a cada dia evoluir neste processo de integração entre capital, trabalho e pessoas, considerando as cinco variáveis: tarefas, estrutura, pessoas, ambiente e tecnologia. A administração hoje é um fenômeno universal e cada organização requer tomada de decisões, coordenação, condução de pessoas, obtenção e alocação de recursos.

Hoje verificamos uma grande mudança na economia mundial. Os países estão deixando de atuar somente em seus mercados internos para se projetarem em negócios internacionais.

O mercado Comum Europeu, o Nafta, o Mercosul, a ALCA, de acordo como estes refletem a globalização da economia. E diante da abertura do mercado, as empresas precisam estar preparadas para a concorrência. 

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Administração Científica

Ênfase nas Tarefas
Administração Cientifica é o nome que recebeu por causa da tentativa de aplicação dos métodos da ciência aos problemas da administração, a fim de alcançar elevada eficiência industrial.
Os principais métodos científicos aplicáveis aos problemas da administração são a observação e a mensuração.
A escola da Administração Cientifica foi iniciada no começo deste século pelo engenheiro americano Frederick W. Taylor (1856-1915), considerando o fundador da Moderna Teoria Geral da Administração. Taylor teve inúmeros seguidores (como Ford e outros) e provocou verdadeira revolução no pensamento administrativo e no mundo industrial da sua época.
Sua preocupação original foi tentar, eliminar o fantasma do desperdício e das perdas sofridas pelas indústrias americanas e elevar os níveis de produtividade por meio da aplicação de métodos e técnicas da engenharia industrial.
A Administração Cientifica representa uma primeira aproximação teórica aos estudos da administração empresarial e localizou-se inicialmente no plano do trabalho individual de cada operário tomado isoladamente. Até então, a escolha do método de trabalho era confiada ao próprio operário que se baseava na sua própria experiência profissional. Isso fazia com que as indústrias americanas revelassem uma profunda disparidade de métodos de trabalho, pois cada operário tinha o seu esquema pessoal de trabalho, o que dificultava a supervisão, o controle e a padronização de utensílios e ferramentas de trabalho.
Taylor procurou tirar o operário o direito de escolher a sua maneira pessoal e executar a tarefa – no que foi bem sucedido – para impor-lhe um método planejado e estudado por um profissional especializado no planejamento das tarefas.
A técnica para se chegar ao método racional era o estudo de tempos e movimentos. Seus principais objetivos são:
1. Reelaboração da tarefa para fazer com que os movimentos sejam mais simples e mais rápidos;
2. Desenvolvimento de padrões mais eficientes de movimento para os trabalhadores, de modo que possam fazer o trabalho mais rapidamente;
3. Estabelecimento de padrões para que certas tarefas sejam usadas como base para a determinação de escalas de pagamento e como critérios de avaliação dos trabalhadores;
4. Desenvolvimento de uma descrição completa de tarefas para ajudar no processo de recrutamento de seleção de novo trabalhadores, orientação e treinamento dos mesmos.
Taylor tinha uma imagem materialista e utilitarista da natureza humana e o preconceito de que o desperdício industrial era causado pela vadiagem dos operários.
Taylor e seus seguidores se preocuparam em construir um modelo de administração baseado na racionalização e no controle das atividades humanas. Ao buscar uma produtividade sempre maior, a Administração Cientifica voltou-se para a tecnologia de produção em massa, cujos princípios são:
1. Padronização
2. Racionalização do trabalho
3. Movimento ordenado do produto, através da linha de montagem, numa série de operações planejadas em postos de trabalhos específicos
4. O cuidado com o arranjo físico e a disposição racional das máquinas e equipamentos.
Ênfase na Estrutura
É a fase em que administrar é sobretudo planejar e organizar a estrutura de órgãos e de cargos que compõem a empresa, é dirigir e controlar as suas atividades. Verifica-se que a eficiência da empresa é muito maus do que a soma da eficiência dos seus trabalhadores, e que ela deve ser alcançada por meio da racionalidade, isto é, da administração dos meios (órgãos e cargos) aos fins que se deseja alcançar. A preocupação com a estrutura da organização constitui ema enorme ampliação do objeto de estudo da T.GA. São três as abordagens relacionadas coma estrutura organizacional: a Teoria Clássica de Fayol, a Teoria da Burocracia de Weber; e a Teoria Estruturalista. Cada uma dessas três abordagens será representada a seguir:
A1) Teoria Clássica
A primeira abordagem nasceu com Henri Fayol (1841-1925), engenheiro Francês que inaugurou a abordagem anatômica e estrutural da empresa, substituindo a abordagem analítica e concreta de Taylor por uma abordagem sintética, global e universal.
Fayol teve a infinidade de seguidores (Gulick, Mooney e outros) e defendia uma visão anatômica da empresa em termos de organização formal, isto é, a síntese dos diferentes órgãos que compõe a estrutura organizacional, suas relações e suas funções dentro de um todo.
- Para Fayol, toda empresa possui seis funções básicas, a saber:
1. Funções técnicas, relacionadas com a produção de bens ou de serviços da empresa.
2. Funções comerciais, relacionadas com a compra, venda e permutação de produtos.
3. Funções financeiras, relacionadas com a procura e gerencia de capitais.
4. Funções de segurança, relacionadas com a proteção e preservação dos bens e das pessoas.
5. Funções contábeis, relacionadas com os inventários, registros, balanços, custos e estatísticas.
6. Funções administrativas que coordenam e sincronizam as demais funções da empresa pairando sempre acima delas.
A função administrativa, contudo, não é privativa da alta cúpula; ela se reparte proporcionalmente por todos os níveis da hierarquia da empresa. Existe uma proporcionalidade da função administrativa.
À medida que se desce na escola hierárquica, mais aumenta a proporção das outras funções da empresa, e à medida que se sobre na escola hierárquica, mais aumentam a extensão e o volume – funções administrativas. Ou seja, quando mais técnico, menos administrativo; e quanto mais administrativo, menos técnico.
A2) Fayol define o ato de administrar como:
1. Prever. Visualizar o futuro e traçar o programa de ação.
2. Organizar. Constitui o duplo organismo material e social da empresa.
3. Comandar. Dirigir e orientar o pessoal.
4. Coordenar. Ligar, unir os atos e esforços coletivos.
5. Controlar. Verificar se tudo ocorre como o previsto.
A3) Fayol, para operacionalizar o seu pensamento, criou uma lista de princípios gerais da administração.
1. Princípio da divisão do trabalho: É o princípio da especialização. Consiste na designação de tarefas especificas a cada um dos órgãos que compõem a empresa.
2. Princípio da autoridade e responsabilidade.
3. Princípio da unidade de comando: Cada pessoa deve receber ordens de um e apenas um superior (gestor). É o princípio da autoridade Única.
4. Princípio da hierarquia ou cadeia escalar: A autoridade deve estar disposta em uma hierarquia, isto é, em escalões hierárquicos, de tal maneira que um nível hierárquico deve estar sempre subordinado ao nível hierárquico superior.
5. Princípio da departamentalização: Deve-se agrupar na mesma unidade todos os que estiverem trabalhando pelo mesmo processo, para a mesma clientela, no mesmo lugar.
6. Princípio da coordenação: É a distribuição ordenada do esforço da empresa, a fim de obter unidade de ação na consecução de um fim comum.
Ênfase nas Pessoas
É a fase em que administrar é, sobretudo, lidar com pessoas. Esta abordagem da T.GA. procura enfatizar as pessoas dentro das empresas, deixando em segundo plano a estrutura e as tarefas. É a chamada abordagem humanística, podendo ser desdobrada em duas escolas ou teorias: a Escola das Relações Humanas e a Teoria Comportamental.
Escola de Relações Humanas
A primeira colocação da abordagem humanística – A Escola de Relações Humanas teve em Elton Mayo (1880-1949) e Kurt Lewin (1890-1947) seus principais precursores. Trata-se da abordagem mais democrática e liberalizante ocorrida na T.GA e teve seguidores importantes.
Surgiu como uma teoria de oposição e combate a Teoria Clássica alicerçada sobre as obras de Taylor e Fayol cuja hegemonia coibia tranquilamente as três primeiras décadas deste século.
Disposta a democratizar e humanizar a administração das empresas e fortalecer e reforçar seus pontos de vista, a Escola das Relações Humanas negou ou emitiu todos os conceitos desenvolvidos e afirmados pela Teoria Clássica – Como os de organização formal, autoridade e responsabilidade, hierarquia, unidade de comando, estudos de tempos e movimentos, eficiência, departamentalização, princípios gerais de administração etc. – para substitui-los por outros conceitos desenvolvidos a partir da psicologia e sociologia industrial – tais como organização informal, motivação, incentivos sociais, dinâmica de grupo, comunicação, liderança etc.
O administrador típico da Teoria Clássica – Eminentemente técnico voltado para os aspectos lógicos da organização, cedeu lugar, ao administrador típico dessa nova abordagem, eminentemente humanista e voltado para os aspectos psicológicos e sociológicos da organização.
Os pianos de incentivo salarial, fundamentados na concepção do homo econômicos, foram substituídos pelo incentivo social simbólico, fundamentado na concepção do homo social. Segundo essa concepção, o homem é motivado basicamente por recompensas sociais e simbólicas, pois as necessidades psicológicas do ser humano são mais importantes do que a necessidade de ganhar mais dinheiro.
Um dos principais objetivos do movimento humanista foi quebrar o excessivo controle hierárquico e encorajar a espontaneidade dos trabalhadores. Os autores humanistas são unânimes quanto a um diagnóstico básico: as organizações de larga escala tendem a bloquear o crescimento individual e disfuncionais, como greves, redução do trabalho e competição destrutiva.
Empreendedorismo
É a capacidade de sonhar e buscar a realização do sonho.
Empreendedorismo quer dizer pelo menos três coisas:
·         A capacidade individual de empreender
·         O processo de iniciar e gerir um empreendedorismo
·         O movimento social de desenvolver o espirito empreendedor.
O interesse de toda a sociedade em relação aos pequenos negócios é explicado pelo seu grande significado político e econômico. Político porque as micro e pequenas empresas funcionam como fator de equilíbrio da estrutura empresarial brasileira e coexistem com as grandes empresas.
Econômico porque geram grande número de empregos, por isso, contribuem muito na geração de receitas e na produção de bens.
Para se ter uma ideia, das 470 mil empresas registradas pelo Departamento Nacional de Registro do Comércio (DNRC) no Brasil em 1998, 34% foram enquadradas como micro empresas e cerca de 50% era pequenas e médias. Ou seja, pelo menos 84% desses empreendimentos, no país, são de pequeno porte. No entanto, muitos empresários não conseguem manter portas abertas por muito tempo 56.291 empresas foram extintas em 1998, 11,4% a mais que no ano anterior. Pesquisas SEBRAE-SP mostram que cerca de 58% das empresas de pequeno porte abertas em São Paulo não passam do terceiro ano de existência. O que leva tantas empresas à extinção? O que faz com que outras sobrevivam aos trancos e barrancos?
O fracasso pode estar ligado à falta de dinheiro no mercado, escassez de recursos próprios etc. Mas outras causas podem estar nos próprios empreendedores, isto é, a falta de habilidade administrativa, financeira, tecnológica e mercadológica.
A força que empurra o empresário para o sucesso é, se dúvida, a vontade de enfrentar o desafio de abrir o próprio negócio. Mas somada à essa vontade tem que haver a disposição para adquirir conhecimentos e para desenvolver comportamentos adequados a empreendedores bem-sucedidos. Pesquisas feitas com empresários bem-sucedidos identificaram qualidades especiais comuns a todos eles. Aproveitando essa “receita” montou-se um decálogo do empreendedor de sucesso. Dez itens revelam a personalidade de homens e mulheres que foram à luta e obtiveram seu lugar no mercado.
Assumir riscos
Está é a primeira e uma das maiores qualidades do verdadeiro empreendedor. Arriscar conscientemente é ter a coragem de enfrentar desafios, de tentar um novo dinamismo.
Um empreendedor de sucesso nunca se acomoda, para não perder a capacidade de fazer com que simples ideias se concretizem em negócios efetivos. Manter-se sempre dinâmico e cultivar um certo inconformismo diante da rotina é um de seus lemas preferidos. Independência determinar seus próprios passos, abrir seus próprios caminhos, ser seu próprio patrão, enfim, buscar a independência é a meta mais importante na busca do sucesso. O empreendedor deve ser livre, evitando protecionismo que, mais tarde, possam se transformar em obstáculos aos negócios. Só assim surge a força necessária para fazer valer seus direitos de cidadão-empresário.
Otimismo
Esta é uma característica das pessoas que enxergam o sucesso em vez de imaginar o fracasso. Capaz de enfrentar obstáculos, o empresário de sucesso sabe olhar além e acima das dificuldades.
Tino empresarial
O que muita gente acredita ser um “sexto sentido”, intuição, faro empresarial, típicos de gente bem-sucedida nos negócios é, na verdade, na maioria das vezes, a soma de todas as qualidades descritas até aqui. Se o empreendedor reúne a maior parte dessas características terá grandes chances de ter êxito. Quem quer se estabelecer por conta própria no mercado brasileiro e principalmente, alçar vôos mais altos, na conquista do mercado externo, deve saber que clientes, fornecedores e mesmo os concorrentes só respeitam os que se mostram à altura do desafio.
Identificar oportunidade
Ficar atento e perceber, no momento certo, as oportunidades que o mercado oferece e reunir as condições propícias para a realização de um bom negócio é outra marca importante do empresário bem-sucedido. Ele é um indivíduo curioso e atento a informações, pois sabe que suas chances melhoram quando seu conhecimento aumenta.
Conhecimento
Quanto maior o domínio de um empresário sobre o ramo de negócios, maior é a sua chance de êxito. Esse conhecimento pode vir da experiência prática, de informações obtidas em publicações especializadas, em centros de ensino, ou mesmo de “dicas” de pessoas que montaram empreendimentos semelhantes.
Organização
Ter capacidade de utilizar recursos humanos, materiais e tecnológicos de forma racional. Resumindo, ter sendo de organização. É bom não esquecer que, na maioria das vezes, a desorganização principalmente no início do empreendimento compromete seu funcionamento e seu desempenho.
Tomar decisões
O sucesso de um empreendimento, muitas vezes, está relacionado com a capacidade de decidir corretamente. Tomar decisões acertadas é um processo que exige o levantamento de informações, análise fria da situação, avaliação das alternativas e a escolha da solução mais adequada. O verdadeiro empreendedor é capaz de tomar decisões corretas, na hora certa.
Liderança
Liderar é saber definir objetivos, orientar tarefas, combinar métodos e procedimentos práticos, estimular as pessoas rumo das metas traçadas e favorecer relações equilibradas dentro da equipe de trabalho, em torno do empreendimento. Dentro e fora da empresa, o homem de negócios faz contatos. Seja com clientes, fornecedores e empregados. Assim, a liderança tem que ser uma qualidade sempre presente.
Dinamismo
É bom lembrar que o empreendedor, não necessariamente, é um gerador de boas ideias, e sim uma pessoa que implementa oportunidade, de uma ideia que está vinculada a um produto ou serviço que agrega valor ao consumidor, seja através da inovação ou da diferenciação.
  Um empreendedor pode transformar ou identificar uma boa ideia em uma oportunidade de negócio.
Desde as duas últimas décadas, a área de informática tem sido uma fonte de inspiração para novas oportunidade de negócios. Pessoas comuns tiveram boas ideias e as transformaram em oportunidade de negócio, gerando empregos. “Fortes companhias existentes puderam ser tão bem sucedidos na exploração de oportunidades que não apareceram nos radares destas grandes empresas”.
São exemplos: Bill Gates da Microsoft, Steve Jobs da Apple, dentre tantos outros.
Se você acredita na sua ideia, então não deixe ninguém fazer você desistir dela. Vã até o fim, ela pode mudar a sua vida financeira.
Pense nas frases abaixo:
1. “Esta geringonça tem inconvenientes demais para ser levada a sério como meio de comunicação. Ela não tem nenhum valor para nós”. Memorando interno da Western Union sobre o telefone em 1876.
2. Então nós fomos para Atari e dissemos: “Ei, nós fizemos essa coisa engraçada, construída com algumas pelas de vocês; o que acham de nos financiar? Também podemos dá-la para vocês. Só queremos produzi-la. Paguem nossos salários e trabalharemos para vocês”. E eles disseram: “Nós não queremos vocês. Vocês nem terminaram a faculdade”. Steve Jobs, fundador da Apple, sobre as tentativas de atrair o interesse para o computador pessoal projetado por ele e Steve Wosniak.
Muitos empreendedores não tiveram nenhuma ideia nova para criar um negócio. Mas deram uma nova vida a ele. Isso também é empreender.
As boas ideias não são apenas para criar novos negócios. Você pode ter boas ideias dentro de sua empresa. Maximizar processos, criar novos produtos, idealizar softwares para facilitar a vida das pessoas dentro da empresa, etc. Em 2000 o administrador CAO ganhou o prêmio “destaque do ano” em um centro de pesquisa do governo federal. Ao assumir a gerencia da divisão de serviços gerais fez uma pesquisa nas outras divisões sobre o que era mais útil fazer para atendê-los melhor. Partindo daí, elaborou junto a divisão de informática alguns softwares para resolver alguns problemas institucionais. Foram criados, por exemplo:
1. Softwares para controle das correspondências recebidas e enviadas. Toda as correspondências eram registradas nesse software com todos os dados. Através da matricula do funcionário, ele consegue fazer consultas em qualquer data.
2. Todos os assuntos formais do centro de pesquisa tramitavam através de processos que eram abertos em um setor especifico. Através de um negócio de barra é fácil saber a posição e tramitação do processo, mais ainda, bastava digitar uma palavra chave que o sistema encontrava o processo.
3. Sistema de arquivo definitivo, onde se digitava uma palavra chave e o sistema informa qual a caixa que continha o documento e a localização da caixa na prateleira. Fácil e ajudou muito, e todos aplaudiram as iniciativas. Aqui estamos diante de um empreendedor corporativo.      

Fonte: Apostila Novo Rumo - Ano 2012

domingo, 19 de janeiro de 2014

Líder x Chefe

Não faz mito tempo, os funcionários eram pagos para obedecer, e os chefes, para ter idéias.
Em um mundo globalizado, competitivo, o sistema de trabalho mudou. Cada funcionário é dono de seu trabalho e precisa cuidar dele da melhor forma possível. Ao lado dele, está o líder, mas este está ali para facilitar a vida de todos.
O problema é que a maioria das empresas não tem líderes. Elas têm menos chefes. E qual é a diferença entre um líder e um chefe?
Observe:
  • O chefe conduz as pessoas; o líder aconselha.
  • O chefe inspira o medo; o líder, o entusiasmo.
  • O chefe diz "eu"; o líder, "nós".
  • O chefe se preocupa com as coisas; o líder, compessoas.
  • O chefe colhe os louros; o líder os distribui.
  • O chefe enxerga o hoje; o líder contempla o amanhã.
Líderes: Estilos distintos de liderança


COMANDANTE
VISIONÁRIO
ESTRATEGISTA
EXECUTOR
Como é
Confiante, exigente, agressivo.
Ousado, criativo, entusiasmado.
Metódico, racional, analítico.
Rígido, detalhista, eficiente.
Ponto forte
Motiva a equipe e sabe conquistar a lealdade.
Inovador, sabe vender idéias. Tem visão ao longo prazo.
É o mais inteligente dos alfas. Sabe encontrar oportunidades de negócio.
Esmera-se em cada passo do caminho. Sabe tirar o melhor das pessoas.
Ponto fraco
Cria ansiedade e não sabe delegar.
Soa arrogante e manipulador. Pensa no futuro e esquece o presente.
Parece um sabe tudo. Intransigente, não trabalha em equipe.
Se envolve demais no trabalho dos outros. Impaciente.
Como lidar com ele
Demonstra lealdade.
Mostra curiosidade sobre seus planos.
Quando tiver de discordar dele, elabore uma boa argumentação.
Cumpre prazos.


domingo, 5 de janeiro de 2014

Liderança


O Jeito de Jack

Como trabakha Jack Welch, um dos maiores executivos destes tempos? Um livro responde brilhantemente essa questão.


Os grandes líderes empresariais, acredita Welch, precisam ter amplas doses de energia. Mais importante: precisam saber como usá-las para reenergizar os outros.


Como um treinador de futebol, Welch participa de reuniões, transmitindo mensagens que se tornaram suamarca registrada: "O mundo dos negócios simples". "Não complique as coisas". "Enfrente a realidade". "Não tenha medo de mudanças". "Lute contra a burocracia". "Use o cérebro de seus trabalhadores". "Descubra quem tem as melhores idéias e coloque-as em prática".

Welch, hoje, é flagrado criando, nutrindo, construindo o que chama de cultura do aprendizado na GE. Ele gosta dessa frase e nunca para de falar nisso. Criar uma cultura do aprendizado na GE e, em sua opinião, a melhor forma de erradicar um dos aspectos menos atraentes da antiga empresa. Ele não tem dúvida em pedir as suas tropas para esquadrinhar a paisagem, a procura de boas idéias, estuda-las e incopora-las na vida da companhia. Quaisquer idéia se for boa, diz Welch, vale à pena considerar e adotar - não importa de onde venha, de dentro da GE ou da Wal-Mart, da Motorola ou da Mitsubishi. Welch tem uma frase exata para se referir a adoção de uma idéia. Ele a chama de "plagio legitimo".


O que é ser Líder:


Fazer com que as pessoas cresçam por meio de seu trabalho, atingindo tanto os objetivos da empresa, quanto os seus objetivos individuais.


Ser responsável por dar contribuições que afetem materialmente a capacidade da organização de trabalhar e de obter resultados.
Ser alguém que dirige as atividades de outras pessoas e assumem a responsabilidade de atingir determinados objetivos, pormeio da soma de esforços de sua equipe de trabalho.
Ser uma pessoa em posição de autoridade, responsabilidade e decisão. O grande desafio dos lideres é transformar idéias em ação.
Seja eficaz, ou seja, fazer com que as coisas certas sejam feitas.
Ser inteligente, ter imaginação e conhecimento, que são qualidades essenciais. Entretanto, somente a eficácia poderá convete-las em resultado.
Ter capacidade de realizar as atividades de maneira correta.


Condições Básicas para a Liderança Eficaz


1. Entender e estar consciente das responsabilidades da sua unidade de trabalho.
2. Identificar, entender e relacionar e relacionar-se mais profundamente com as necessidades e as expectativas dos seus clientes (pessoas ou instituições que aguardam "algo" da sua unidade de trabalho).
3. Assegurar a harmonia e a integração entre as demais unidade de trabalho da organização, evitando as duplicações de atividades ou "re-serviços".
4. Ter objetivos claros, específicos e possíveis de serem realizados, além de divulgá-los para todos os integrantes de sua equipe de trabalho.
5. Manter estilo gerencial que promova a participação efetiva dos integrantes da sua equipe de trabalho, o tratamento justo e cordial entre a equipe e o profundo respeito ao ser humano.
6. Utilizar processo gerencial que reconheça e promova, na sua área ou em qualquer outra da organização, os colaboradores que executem trabalho de excelência e que tenham talento e potencial  para assumir novas e maiores responsabilidades.
7. Cerca-se de colaboradores capazes e plenamente qualificados para o exercício das suas funções.
8. Promover treinamentos permanentes para a sua equipe de trabalho, sendo um professor atento aos talentos individuais.
9. Avaliar sistematicamente sua equipe de trabalho, promovendo ações corretivas quando necessário e reforçando pontos positivos para o desenvolvimento das pessoas.
10. Promover uma comunicação fluida, em que todos tenham liberdade para colocar suas idéias, pontos de visita diversos e necessidades de aperfeiçoamento profissional.


Ações Básicas do Lídes Eficaz


- Pensar nas finalidades da organização e nas direções pelas quais ela deve ser guiada;
- Conduzir o grupo de trabalho, a fim de que a organização e o seu pessoal funcionem de modo eficaz e eficiente;
- Preocupar-se com o tratamento dispensado e as pessoas;
- Reformular alvos de desempenho;
- Liderar e priorizar o atendimento aos clientes;
- Monitorar e acompanhar sua equipe, para assegurar que as pessoas desenvolvam seu potencial;
- Buscar cumprir metas, incentivando e fazendo críticas construtivas a sua equipe, apoiando tentativas corajosas e vitorias verdadeiras;
- Desenvolver uma cultura ou um sistema baseado em princípios, mostrando a coragem e a humildade de aprender e crescer continuamente.
- Formentar e gerenciar mudanças.


Para tudo isso, basta, às vezes, perguntar coisas simples como:
  • Para que fazemos isto?
  • Para que desta maneira? /Quais são as alternativas?
  • Quanto custa o que estamos fazendo?
  • Por quê os custos estão altos?
  • Quem faz mais barato e melhor?
  • O que está exatamente acontecendo externamente que pode nos ajudar ou nos prejudicar?

Verdadeiros Líderes de Mudança - O que eles estão fazendo?


Verdadeiros líderes vivem os valores que disseminam e empenham-se em praticá-los de forma concreta, visivel, trabalhando lado a lado com seus colaboradores. Seu poder derva dignidade.


São atitudes comuns a esses líderes:
  • Projetar e conduzir iniciativas de mudanças;
  • Virar ao contrário a pirâmide organizacional, colocando no topo as pessoas de contato direto com o cliente;
  • Desenvolver planos estratégicos: 'Liderar suas equipes de trabalho"; reformular alvos de desempenho;
  • Liderar serviços prioritários ao cliente;
  • Destruir muros e construir pontes;
  • Monitorar e acompanhar sua equipe de trabalho, fazendo com que as pessoas desenvolvam seu potencial;
  • Cumprir metas, incentivando e fazendo críticas construtivas a sua equipe e apoiando tentativas corajosas e vitorias verdadeiras;
  • Desenvolver uma cultura ou um sistema baseado em princípios, mostrando a coragem e a humildade de aprender e crescer continuamente.
O que se quer dizer com mudanças


As mudanças são as situações nas quais o desenvolvimento da empresa exige que a maioria das pessoas na organização aprenda novos comportamentos e novas habilidades. Essas novas habilidades precisam se somar a uma vantagem competitiva para a empresa, permitindo-lhe gerar um emprego cada vez melhor, em prazos cada vez menores.


Caracteristicas comuns aos líderes de mudanças
  • Compromisso com uma forma melhor de trabalho;
  • Coragem de desafiar as normas existentes; iniciativa pessoal para transpor as fornteiras definidas;
  • Motivação própria e sobre os outros;
  • Preocupação com o tratamento dispensado as pessoas e a sua preparação para o desempenho;
  • Modéstia;
  • Bom humor em relação a si mesmo e as situações.

Vejam também as Considerações sobre liderança - Matéria do blog http://disseamanuh.wordpress.com/2010/12/29/51/


Muito interessante.