segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Como se mede uma pessoa

Os tamanhos variam conforme o grau de envolvimento.
Ela é enorme para você quando fala do que leu e viveu, quando trata você com carinho e respeito, quando olha nos olhos e sorri destravado.
É pequena para você quando só pensa em si mesma, quando se comporta de uma maneira pouco gentil, quando fracassa justamente no momento em que teria que demonstrar o que há de mais importante entre duas pessoas: a amizade verdadeira...
Uma pessoa é gigante para você quando se interessa pela sua vida, quando busca alternativas para o seu crescimento, quando sonha junto.
É pequena quando desvia do assunto.
Uma pessoa é grande quando perdoa, quando compreende, quando se coloca no lugar do outro, quando age não de acordo com o que pensam dela, mas de acordo com o que espera de si mesma.
Uma pessoa é pequena quando se deixa reger por comportamentos clichês.
Uma mesma pessoa pode aparentar grandeza ou miudeza dentro de um relacionamento, pode crescer num espaço de poucas semanas: será ela que mudou ou será que o amor traiçoeiro nas suas medições?
Uma decepção pode diminuir o tamanho de um amor que precisa ser grande.
Uma ausência pode aumentar o tamanho de um amor que parecia ser infinito.
É difícil conviver com essa elasticidade: as pessoas se agigantam e se encolhem aos nossos olhos.
Nosso julgamento é feito não através de centímetros e metros, mas de ações e reações, de expectativas e frustações.
Uma pessoa é única ao estender a mão, e ao recolhê-la inesperadamente, se torna mais uma.
O egoísmo unifica os insignificantes.
Não é altura, nem o peso, nem os músculos que tornam uma pessoa grande.
É a sua sensibilidade sem tamanho.
 

Fonte: Desconhecida.